Ah,o que é a música?Algo muito interessante,a melhor coisa
pela humanidade já feita.A música é companhia,passatempo e serve para se
desligar do mundo,refletir...
Meu nome é Gabriel,tenho 16 anos,toco violão,guitarra e um
pouco de baixo,adoro música,especialmente rock nacional.A música é meu maior
passatempo,uma coisa que nunca deixarei de lado,é algo que me completa,minha
inspiração de vida.
Comecei com essa brincadeira faz alguns anos,em 2008 ou 2009
quando fui fazer aula de violão no milagre dos peixes .Meu primeiro e único
professor foi o mestre Graciano
Arantes,me deu a base necessária para tocar tudo que sei hoje.
Apaixonado pela música,fui tocando e aprendendo mais,decidi
a cantar,até que decidi compor,sempre quis mais e mais,crescendo sempre.
Tive uma grande experiência como aluno de Graciano,era meu
amigo e meu professor,sempre uma boa relação entre nos dois.Pra falar a verdade
tenho saudades de aprender violão com o Graciano no milagre dos peixes,o
ambiente era ótimo,sempre gostava de ir
lá e,quando chegava em casa ia direto treinar o que foi passado ou tocar o que
aprendi.
Além de aprender a tocar violão,expandi meu gosto
musical,não fiquei restrito apenas ao que gostava,conheci muitos artistas ótimos.
Estou compondo agora,curto muito Legião Urbana,me inspiro
muito nos caras,tanto que aprendi a tocar faroeste inteira!
Mas é isso,nunca abandonarei a música,vou continuar tocando
e compondo.Uma das melhores coisas que aconteceu comigo foi isso,me envolver
mais com a música.Obrigado por tudo professor!
Conheci o Gabriel numa situação interessante e desafiadora.
Interessante por se tratar de um período em que ganhava o sustento
exclusivamente pela docência em música. Período em que formatei o método, a
minha linguagem própria, incluindo os meus Estudos
Idiomáticos Para Violão Solo. Desafiador,
por se tratar de um ideal muito forte, no desejo de levar cada aluno a querer
ouvir música de violão solo, os grandes compositores do instrumento, os grandes
arranjadores, formar verdadeiros violonistas e amantes dessa arte.
Tempo em que precisava conseguir dar aula para dois alunos
no mesmo horário, para compensar pagar pelo espaço em que trabalhava no Setor
Jaó, uma casa muito bonita e bem cuidada por sinal. Precisava também, popularizar o preço das aulas, pois um aluno por horário é muito caro para todos, quem paga, quem ensina e quem aluga a sala.
O Gabriel seria apenas mais um, em meio a um quase turbilhão
de pessoas que passaram por mim naqueles dias. Eu digo que não foi, apenas mais
um, devido sua musicalidade, interesse e a rapidez em que pegava os exercícios
e as atividades propostas. Era daqueles que chegavam antes de seu horário e se
pudesse ficava mais tempo... este, geralmente é o tipo que costuma mostrar a
que veio.
Posso até colocar o meu amigão como mais um, na medida em
que pegava o violão e ficava repetindo aqueles riffs de guitarra, os “iron mans”
da vida...
"Além de aprender a tocar violão,expandi meu gosto musical,não fiquei restrito apenas ao que gostava,conheci muitos artistas ótimos."
Por essa declaração já me dou por realizado em nossos objetivos de aula!
Gostaria de comentar rapidamente sobre os seus pais. A mãe,
enérgica e apegada, demonstrava toda alegria e satisfação ao ver o filho
frequentando as aulas. Chegamos a trocar
boas ideias naquele lance de ir buscar o garoto e ela sempre demonstrava o tipo
de música que ela queria ouvir o filho tocar e mantinha um jeito bem marcante
ao se expressar. O pai, muito diferente, uma pessoa super mansa e carismática,
lembrando muito o jeitão do professor Paulo de Tarso de desenho artístico lá do
espaço cultural. Enfim, um belo casal e uma família interessante.
O nosso Gabriel era a síntese da gentileza do pai e ao
violão empunhado, a energia da mãe. Eu me impressiono muito com o tempo. Anos depois, nos reencontramos, e o cara vem
e me mostra um música de criação própria. Até aí tudo bem, normal, uai! Não meu
amigo, isso não é normal não, ainda mais em tempos de extrema comunicabilidade,
rapidez de informação, ampliação das capacidades técnicas em prol de entretenimentos
diversos ... ... e o rapaz me mostra outra canção, e ainda melhor!!!
Adorei o fato de não querer cantar em inglês! Como sou
sincero vou direto ao assunto e digo que logo na juventude, o cara largar a sua
língua mãe é porque não tem cultura de seu próprio país e não valoriza as
raízes. O Gabriel canta em português e
ainda se coloca como influenciado pela Legião Urbana!!!
Ouvindo aqui a sua terceira cria, vejo que realmente tem muito de Legião. Em sua maneira de compor, não vemos a necessidade de criar refrões marcantes ou repetitivos. Isso faz a forma ficar mais interessante, menos padronizada, assim como e´ a maioria das canções da Legião.
Ouvindo aqui a sua terceira cria, vejo que realmente tem muito de Legião. Em sua maneira de compor, não vemos a necessidade de criar refrões marcantes ou repetitivos. Isso faz a forma ficar mais interessante, menos padronizada, assim como e´ a maioria das canções da Legião.
Outro aspecto marcante é a variação rítmica, ou a mudança de
“pegada”. Num dado momento da canção,
naquele momento em que o autor sente uma necessidade de variação, o Gabriel
parte para o ritmo e nos engana, dando a entender que vai acabar, mas tudo se
renova e ele estende a canção, muitas vezes focando algo em um ou outro acorde
e é justo nesse momento em que o Dado Villa Lobos faria algo marcante com a
guitarra, dando vida e outra cara para a canção. Eu percebo claramente que o
nosso compositor interpreta sua obra já imaginando como seria com a banda completa!
Para finalizar, creio que uma das marcas registradas da Legião seja os finais, muitas vezes quase intermináveis e dotados apenas de um ou outro acorde que marca a canção. Contudo, podemos considerar que, sua poética, aliada às características mencionadas acima, o Gabriel tem se mostrado bem próximo dos oitentistas brasileiros e alguns contemporâneos estrangeiros. Eu adorei!
Para finalizar, creio que uma das marcas registradas da Legião seja os finais, muitas vezes quase intermináveis e dotados apenas de um ou outro acorde que marca a canção. Contudo, podemos considerar que, sua poética, aliada às características mencionadas acima, o Gabriel tem se mostrado bem próximo dos oitentistas brasileiros e alguns contemporâneos estrangeiros. Eu adorei!
Vou dar 3 dicas!
1 – Tente fazer melodias com uma parte aguda, contrastando
com o seu grave.
2 – Tente buscar um acorde diferente, que te leve para outro
“ambiente” e volte para a “cena”anterior!
3 – Continue compondo, você tem talento!
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